Porque se o José Wilker pode, eu também posso.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Letra e Música

(Music and Lyrics. Marc Lawrence)

Se o nome Hugh Grant está em um elenco de qualquer filme, você já sabe o que se deve esperar do mesmo. Ele está para romances água com açúcar como o Adam Sandler para as comédias sem graças. Ou o Ben Stiller, o que você preferir.
Aparentemente todos os trabalhos do Hugh Grant ele interpreta o moço esnobe e com charmoso sotaque inglês que conquista a mocinha. Certo que nesse filme, se você fechar os olhos, é possível imaginar com perfeição a voz do Simon Cowel, o do American Idol. E antes que me perguntem, isso não foi exactamente um elogio.
Não entendo porquê ele faz tantos sucesso como galãs. Ele nem ao menos preenche um dos requisitos principais: ele não é bonito. Além de que não tem química alguma com nenhuma das suas personagens. Ver ele beijar alguém em cena é o mesmo que assistir alguém com os lábios em uma laranja.
Nesse filme específico ele é Alex Fletcher, ex-integrante de uma banda sucesso dos anos oitenta, o extinto POP. O grupo de estrondoso sucesso chamado POP. O próprio filme começa com o clipe de um antigo sucesso da banda. E só o clipe merece o preço do ingresso do cinema (sempre considerando, é claro, que assisti o filme em dia de promoção).
Com o final do grupo, Alex Fletcher se vê mais velho e fazendo apresentações das velhas músicas em reuniões de colégio e parque de diversões. Até que conhece Drew – engraçadinha como sempre, e nada além disso- e descobre que ela tem o talento inato para escrever música. E ele para criar melodias.
O filme vai muito bem pro cerca da metade. Leve, sem pretensões e ironizando a indústria fonográfica, principalmente na figura da diva teen do momento, uma verdadeira mistura de Britney a Gwen Stephany. Mas quando começa a procurar desesperadamente uma profundidade emocional que não existe, perde a mão.
Qual é o problema em um filme leve?
A engrenagem do filme emperra quando Drew e Hugh brigam. Sim, porque mesmo o filme sendo classificado como uma comédia romântica, não vi os dois como ‘um casal’, nem ao menos uma única vez. Enquanto esperamos para que eles se acertem, os minutos passam mais devagar.
Sou bem mais rápido o ritmo rápido e a crítica leve.



I said I wasn't gonna lose my head,
but thenPOP! Goes my heart.
(POP! Goes my heart)
I wasn't gonna fall in love again,
but thenPOP! Goes my heart.
(POP! Goes my heart)
And I just can't let you go,
I can't lose this feeling.




2 comentários:

  1. Eu acho o Hugh Grant assim, sempre a mesma coisa nos filmes, mas não podemos negar que ele se tornou o rei das comédias românticas [batendo até o tom hanks].

    Eu adorei o filme, gargalhei muito com aquele vídeo clipe tosco da banda POP e tal.

    Achei tudo bonitinho, até o romance besta dele com a Drew.

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  2. a esse filme é legal sim e meu falar que Hugh Grant é feio pelamor né!?
    O filme é sim muito divertido, vale a pena assistir a música é lindinha e a Drew é uma ótima atriz

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vamos ver o quanto você discorda de mim