Porque se o José Wilker pode, eu também posso.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Paranóia

(Disturbia, D.J Caruso)




Mais um filme de suspense em que você já sabe basicamente toda a história pelo trailler. É claro que a esperança é a última que morre (gente, esse ditado entra com certeza no top 5 'sabedoria popular' mais irritantes) e lá vamos nós para o cinema novamente.

Como ponto positivo temos a atuação de Shia LaBeouf (Kale) um dos poucos atores americanos que podem fazer um adolescente sem me darem totalmente nos nervos. Como negativo temos a completamente sem sal Sarah Roemer (Ashley) que além do nome, tem o esteriótipo de líder de torcida e o mesmo nível de carisma de uma torradeira.


A história começa com Kale e seu pai em uma viagem de piscaria nas montanhas - sabe-se lá pq homens precisam ir para o meio da floresta para fortalecerem os laços entre eles- e tudo é claro, lindo e em harmonia. Kale, seu pai e sua mãe (Carrie-Anne Moss, caindo para secundária após Matrix) formam uma família classe média comum americana. Até que o pai morre e Kale passa a ter distúrbios de comportamento, que se arrastam por um ano. Como ninguém tem o senso de mandar a pessoa para um psiquiatra, ele acaba socando um professor no rosto e pegando pena de três meses de prisão domiciliar.

E é aí que a história começa. Preso dentro de casa, logo começa a abservar a vida de todos os seus vizinhos, cada um deles com seus hábitos estranhos. Claro, exatamente nesta época muda-se uma vizinha gostosa para a casa do lado (Ashley) e ela tb passa a ser observada. Com o tempo, Kale começa a se dar conta de que seu viznho da casa da frente pode não ser um ordinário velho - e sim um psicopata. Contando com ajuda de Ashley e seu amigo asiático idiota Ronnie (Aaron Yoo) eles começam uma campanha para descobrir a verdade... e aí todo mundo já sabe a continuação.


As melhores cenas do filme estão em seu começo, perdendo a intensidade conforme o filme se arrasta. E por mais jogos de câmeras que você faça e música de suspense que utilize, se o vilão não te der medo, nada feito. E Mr. Turner (David Morse) não cumpre esse papel. Sim, ele é estranho para caramba (o velho tem até um mini rabo-de-cavalo), mas não de uma maneira que te vontade de se encolher na cadeira e fechar os olhos. Um filme desses com Jack Nicholson... ele sim me dá medo.

Primo Basílio

(Primo Basílio, Daniel Filho)





Vamos começar com uma pequena confissão. Sinto muito em dizer que tenho preconceito com cinema brasileiro sim senhor. Sabe-se lá porquê razão a noção de que filme nacional não presta ficou pregada em meu peito, mas fazer o quê? Essa é a realidade.

Mesmo assim tento não ir com a cabeça muito feita para o cinema, já você sempre pode se surpreender -O ano que meus pais sairam de férias é ume xecelente exemplo de como posso queimar a língua por falar mal de filme brasileiro. Uma pena que desta vez...

Acho que não é necessário uma sinopse da história, já que todo mundo já foi obrigado a ler esse livro do Eça de Queirós durante a escola. Particularmente, eu gosta da história. E do Eça. O que deixou a vergonha do filme ainda mais funda. Nada como uma produção nacional para pegar um roteiro e se focar em... sexo?

A história progride de uma maneira bizarra, a crise interna passada pela Luisa sobre começar auma traição e finalmente conseguir alguma emoção em sua vidinha de dona de casa (Débora Falabella, com uma atuação no nível da Thalia e uma cor de cabelo para lá de estranha) é apresentada em, no máximo, cinco minutos. E é esse, basicamente, o enredo do livro.

Sem contar que Reynaldo Gianecchini? Sim, ele é bonito. E ponto final.

O único ponto que não me deixou deprimida a respeito desse filme foi a atuação de Glória Pires no papel da empregada Juliana - e se cheguei ao ponto de elogiar Glória Pires, bem... não sei quanto mais dá para afundar.


Com um filme como Primo Basílio como exemplo,como posso ter qualquyer outra pré opinião sobre filme nacional?