Porque se o José Wilker pode, eu também posso.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Primo Basílio

(Primo Basílio, Daniel Filho)





Vamos começar com uma pequena confissão. Sinto muito em dizer que tenho preconceito com cinema brasileiro sim senhor. Sabe-se lá porquê razão a noção de que filme nacional não presta ficou pregada em meu peito, mas fazer o quê? Essa é a realidade.

Mesmo assim tento não ir com a cabeça muito feita para o cinema, já você sempre pode se surpreender -O ano que meus pais sairam de férias é ume xecelente exemplo de como posso queimar a língua por falar mal de filme brasileiro. Uma pena que desta vez...

Acho que não é necessário uma sinopse da história, já que todo mundo já foi obrigado a ler esse livro do Eça de Queirós durante a escola. Particularmente, eu gosta da história. E do Eça. O que deixou a vergonha do filme ainda mais funda. Nada como uma produção nacional para pegar um roteiro e se focar em... sexo?

A história progride de uma maneira bizarra, a crise interna passada pela Luisa sobre começar auma traição e finalmente conseguir alguma emoção em sua vidinha de dona de casa (Débora Falabella, com uma atuação no nível da Thalia e uma cor de cabelo para lá de estranha) é apresentada em, no máximo, cinco minutos. E é esse, basicamente, o enredo do livro.

Sem contar que Reynaldo Gianecchini? Sim, ele é bonito. E ponto final.

O único ponto que não me deixou deprimida a respeito desse filme foi a atuação de Glória Pires no papel da empregada Juliana - e se cheguei ao ponto de elogiar Glória Pires, bem... não sei quanto mais dá para afundar.


Com um filme como Primo Basílio como exemplo,como posso ter qualquyer outra pré opinião sobre filme nacional?

Um comentário:

vamos ver o quanto você discorda de mim