Porque se o José Wilker pode, eu também posso.

domingo, 17 de junho de 2007

Shrek 3

(Shrek The third- Chris Miller, Raman Hui)



O ogro verde está de volta. E nem bem lançaram a terceira parte da aventura, já se decidiram pela Quarta e Quinta parte da série. Rápido, não?
O filme continua no básico: fazer piada utilizando personagens estilizados de contos de fadas. O que era uma excelente idéia no primeiro e segundo filmes perdeu muito do fôlego no terceiro. Algumas cenas engraçadas, é claro, mas de modo geral perde feio para o começo da narrativa (algo que vem acontecimento muito ultimamente... aparentemente ninguém é capaz de completar um ‘terceiro filme’ satisfatório).

Nesse filme, Shrek se vê na posição do rei, quando o pai da Princesa Fiona, agora transformado em sapo, morre. Mas é claro que assumir o comando do reino não chega nem perto do que Shrek quer fazer no futuro, já que não envolve voltar para o seu pântano e viver em meio à lama. Para que isso se torne realidade, deve procurar um outro herdeiro ao trono: o jovem Arthur.
Paralelo à isso temos o Princípio Encantado se unindo a todos os vilões (destaque para o Rumpelstiltzkin – adoro esse nome) para tomar o controle do Reino Tão tão distante e a gravidez inesperada de Fiona. O filme rapidamente descamba para uma série de cenas melodramáticas com discursos inspiradores sobre como cada um pode fazer seu poróprio destino e blá, blá, blá. Exatamente o tipo de lição de moral que existe em todos os filmes infantis e que ficou totalmente fora de lugar em Shrek.
Algumas das melhores sacadas do filme estão nas cenas passadas na escola onde Arthur estuda: o ambiente de um colégio americano transportado para o mundo do contos de fadas.

Tecnicamente, o filme é impressionante. Mas isso nem é mais preciso comentar: cada filme que saí apresenta avanços tecnológicos sobre o anterior. Como resultado temos uma animação digital de alta qualidade que aposta demais no carisma dos personagens e de menos no roteiro e na qualidade das piadas. É ligeiramente assustador se você parar para pensar que nada menos que sete pessoas foram responsáveis por esse roteirno... e não saiu nem perto de bom.

2 comentários:

vamos ver o quanto você discorda de mim