Porque se o José Wilker pode, eu também posso.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

(Mamma Mia- Phyllida Lloyd)


Mais um musical no que aparenta ser uma tendência do cinema americana em retomar o gênero. Desnecessário dizer novamente que se você não gosta de filmes que interrompem as cenas para cantar, vai detestar Mamma Mia - que não passa três cortes de cena sem ao menos uma canção.

Com músicas baseadas nas do grupo musical Abba, temos a história de Sophie Sheridan (Amanda Seyfried, a retardada de Garotas Malvadas), uma adolescente que não sabe a identidade de seu pai verdadeiro. Como já foi explorado em milhares de filmes/livros americanos, aparentemente não saber o nome do seu pai biológico significa que você "não sabe quem realmente é" e outras coisas do tipo. E como Sophie está as vésperas de seu casamento, decide encontrar esse homem, que "dará sentido a sua vida" e, de quebra, a acompanhará na Igreja.

Lindo, não?

O único problema é que Donna (Meryl Streep, mostrando que consegue sair sem problemas da executiva toda-poderosa de Diabo Veste Prada para uma hippie que mora na Grécia), sua mãe, não sabe tanto do plano de Sophie, como da identidade de seu pai. E assim, três candidatos se apresentam:

- Bill Anderson (Stellan Skarsgard), o pai do Orlando Bloom em Piratas do Caribe

- Sam Carmichael (Pierce Brosnan), que nem mesmo estando mais-para-lá-do-que-para-cá consegue fazer um filme sem tirar a camisa, mais de uma vez.

-Harry Bright (Colin Firth), sem dúvida o meu preferido dos três.

Os três voltam para ilha, servindo para alienar ainda mais uma Donna já preocupada com o casamento da filha e suas finanças. Digna de nota é a presença de suas melhores amigas Rosie (Julie Walters) e Tanya (Christine Baranski), fazendo ótimo trio com Meryl Streep.

Contar qualquer coisa a mais é perda de tempo, já que a história não é o principal quando se está assistindo Mamma Mia, e sim o visual. E as músicas, claro. Não dá para não cantar quando Dancing Queen começa a tocar;

É o filme perfeito para se assistir depois do almoço de domingo, com a sobremesa no colo e sem se preocupar com nada. Leve, divertido, solto. E como é bem essa a pretensão do filme, ótimo. Perpara-se para ficar com Mamma Mia, here I go again... na cabeça por um bom tempo..


Dica: esperam até que as luzes do cinem acendam para sair de sua cadeira, existem mais dois clipes musicias quando o filme acaba, e o último deles vale a pena.