Porque se o José Wilker pode, eu também posso.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Hairspray- em busca da fama

(Hairspray, Adam Shankman)

Quando cheguei no cinema para comprar ingresso para esse filme (não, é sério, ele acabou de estrear na minha cidade) a mocinha vendedora já soltou um aviso: "espero que goste de música, porque é do começo ao fim." Tirando a parte óbvia da informação, Hairspray é um daqueles musicais pesados, com pouca cenas sem música/dança coreografada e caso seu nível de tolerância a canções não chegue muito alto, não assista.

No meu caso, que já adoro um musical, achei que o filme cumpre o seu papel. Algo fofo, com músicas divertidas e roupas coloridas e são duas horas para se divertir, sem se preocupar com nada demais. E tirando a bizarrice inicial de ver Travolta na pele de uma mulher, o filme flui naturalmente.


O filme conta a história de Tracy Turnbland (Nikky Blonsky), uma espécie de Polyanna com uns bons quilos a mais, que sonha em fazer parte do programa de Televisão de Corny Collins (James Marsden, o Scott de X-men) e dançar e cantar e dançar mais um pouco. No começo conta com a oposição de sua mãe (John Travolta) por acreditar que ninguém vai dar um lugar no programa de TV para alguém que não use 38, mas acaba aceitando ao ver sua filha se tornar a garota mais popular do show.

É claro que a antiga garota mais popular do show, não gosta de se ver substituída. Sua mãe (Michelle Pfeiffer), que também é uma espécie de diretora do programa, faz de tudo e mais um pouco para se livrar tanto de Tracy como das tendências do programa em abrir espaço para os negros - entrando aí um mini-conflito racial que serve como pano de fundo para a revolta de Tracy.

Juntando tudo isso, mais uma boa quantidade de músicas grudentas e coreografias divertidas, sem contar a sempre ótima Queen Latifah, Hairspray vale a pena.


(ah, e não vou comentar novamente a aparente necessidade brasileira de subtítulo. Não vou.)